sexta-feira, janeiro 06, 2023

Feliz 2023

Eita... faz quanto tempo que nao escrevo aqui? Um.bom dia para voltar. Abri um LP que comprei faz 9 anos. Botei pra tocar e descobri que o amo. hahahaha A vida nos derrubando a cada esquina.

domingo, julho 10, 2022

às vezes é foda

Oi. tô de volta. Não sou mais uma criança, muito pelo contrário. Sou quase um idoso. Can you believe it? Comecei a escrever aqui em 2001. São 21 anos e meio de blog. De uns tempos pra cá de menos blog do que eu gostaria. Mas é do jogo. Dias vêm, dias vão e escrever não é prioridade. Viver é. e estamos aí, ainda vivendo. Música de hoje: https://youtu.be/8xeGy0Yuqdo

terça-feira, agosto 10, 2021

Era uma vez uma menina... a história começa e termina ali. Seria o tempo a borracha necessária da memória? Onde andam as lembranças? Quem sou eu? Quem é você? Sigo, no meu siglo.

Silence

Não adianta pedir socorro: no espaço, ninguém ouve você gritar

quarta-feira, junho 09, 2021

Euros 2020 em 2021. Welcome to Corona times. I hope I can come back to this post after a few years and have a laugh about it. Fingers crossed.

sexta-feira, maio 21, 2021

E por que não escrever quando as coisas estão leves e tranquilas? Por que não divulgar que a cabeça já não corre por aragens, solitária? Um dia após o outro, calmo, recollected. Continuamos a caminhada

sábado, maio 08, 2021

Maravilhosamente melancólico. Busco a música que mais me dói, a que mais lembranças tristes traz. Engraçado como vou direto pro Slowdive. Se um dia tiver que acabar com minha existência, tenho certeza que irei colocar eles para tocar. E aos poucos irei cedendo ao sono, à falta de ar, à despedida final... Hoje só queria alguém que pudesse me escutar, sem julgamentos. Alguém que me entendesse e amasse acima de qualquer coisa. Mas estou aqui, ouvindo Slowdive...

sexta-feira, maio 07, 2021

Vitória da ciência contra negacionistas, fascistas e filhos da puta em geral. Tomei a vacina, primeira dose e tomarei quantas forem necessárias. Pra minha mãe, no Brasil, não tem segunda dose disponível. A minha já está marcada e duvido que vá faltar... Parei de reclamar da vida aqui pro desabafo de quem não aguenta mais ler notícias do Brasil. O país tá fudendo com a minha saúde mental justo quando eu deveria estar em um viés de alta, já que aqui a vida volta ao normal, bem aos poucos... Mas volta, irremediavelmente, ao normal.

domingo, abril 25, 2021

E assim, de repente, a queda vêm. O buraco é sem fundo, e a sensação de estar perdido não é nada confortável. Mas vamos lá, a vida é de tombos e de se levantar de novo. Com nó na garganta, com cortes abertos, sangrando, mas ainda assim resiliente e esperando o tempo certo para comemorar a cicatriz, mais uma cicatriz cheia de aprendizado que virá. Não busco soluções rápidas, não busco a fuga. Encaro e vou. Bora lá?
Se manter positivo é um trabalho hercúleo e diário. O abismo é como sombra e está sempre ao lado. Cair é simples, como vi esta semana. Difícil é parar em plena queda, criar asas e voltar pra superfície. O amor, ele precisa ser primeiro regado em mim.

segunda-feira, abril 05, 2021

2021. Vinte anos deste blog. VINTE! já passei por tanta coisa e o blog continua aqui. A alma era ausente, foi por tanto tempo. Hoje não é mais. Encontrei-a e coloquei-a aqui dentro, tranquila, mas não trancafiada. Livre para escolher seu caminho e trilhá-lo da forma que bem quiser. Deem um oi pra Alma Presente. :)

quarta-feira, março 24, 2021

terça-feira, março 23, 2021

paz. encontrar minha paz. encontrando, nos momentos de oração, nas horas tranquilas da manhã, nas meditações. paz. reconectar, reencontrar, redescobrir-me. paz

sábado, março 20, 2021

tem dias que são mais difíceis, sabe? estava bem, equilibrado, tentando me apegar às coisas boas da vida, dos dias. E all of a sudden foi tudo por água abaixo. A energia caiu, black-out dos sentidos, tudo ressurgiu como um refluxo de vazio, saindo pela boca, pelo nariz, não dando espaço nem tempo para o ar entrar, para respirar... Alma ausente, minha alma ausente, não sei mais se consigo seguir, se quero seguir. Tá difícil, está bem difícil...

sexta-feira, março 19, 2021

Quanto tempo dura um coração quebrado? Lembro de ter sofrido por 1 ano, lá em 96, 97... Achei que estava vacinado, imunizado, com anticorpos prontos pra batalha. Coronalove matou e continua matando corações por aí.

quinta-feira, março 18, 2021

Quando fostes embora, achei que era um até logo. Um tempinho. Que logo me chamaria, estou aqui, sejamos felizes. Esse era eu, criando coisas em minha cabeça, revertendo a narrativa, como um bom roteirista. Criei mil linhas de diálogo, calei-me em todas elas. Não houve, nem há chamado. Há solitude, há solidão. Em desespero, reli o script, tentei encontrar a escolha errada, a vírgula fora do lugar, o ponto final em vez das eternas reticências... E desisti.

terça-feira, março 16, 2021

Aprendi a dizer adeus. Diferente da música. Aprendi a caminhar apenas por mim, por mim só (por ti, só). Aprendi que a dor existe, mas viver nela é opcional. Sou pleno e feliz. Sem amores ou paixões. Aprendi a dizer adeus e sigo olhando para cima e para frente. Vamos ver aonde esse novo caminho irá nos levar.

sábado, março 06, 2021

I'm about to turn my life upside-down and you, oh dear, you'll HATE it. You all will hate it. Now, let's have FUN

sexta-feira, março 05, 2021

É sexta. Acabo de trabalhar e penso: e agora? Agora são 2 dias sem saber o que fazer, sem ter com quem falar, sem sentido... Talvez seja melhor mesmo ficar sem sentidos.

sábado, fevereiro 20, 2021

 This love is still ours

This love was ours
This love has been ours
This love has been ours
This love was ours
This love is still ours
The power in the naming
The story is the telling
Potential in the waiting
Movement is deciding
Forward is the doing
Keep going 

 e o vazio vem rompendo camada por camada...

Finjo sorrir. Ando pelas ruas como se nada passasse ou como se nada sentisse. Ainda assim a dor me acompanha, escondida pelas sombras, pronta a me surpreender em uma viela sem som ou luz. 

Hoje disse não à esperança nutrida. Mandei devolver meu dinheiro. E fiquei olhando no mapa, tentando entender onde deveria estar, onde meu coração quer que vá...

 e já não sei, já não sei.

O vazio aparece e sorri, despretensioso. Tento espantá-lo, com mensagens e autoenganos. Estou presente, digo para mim mesmo, estou aqui e me veem. Mas sei que é mentira e sou invisível. Insentido. Um vazio.

 Não existo e sigo. Sem pensar.


sexta-feira, fevereiro 19, 2021

Pras Catarinas

 “Dear Catherine, 

I’ve been sitting here thinking about all the things I wanted to apologize to you for. All the pain we caused each other. Everything I put on you. Everything I needed you to be or needed you to say. I’m sorry for that. I’ll always love you ‘cause we grew up together and you helped make me who I am. I just wanted you to know there will be a piece of you in me always, and I’m grateful for that. Whatever someone you become, and wherever you are in the world, I’m sending you love. You’re my friend to the end. 

Love, Theodore.”


https://youtu.be/xYzlN_fTflI

terça-feira, fevereiro 16, 2021

 O blogger mobile mudou. Ou agora está mobile. Delícia de UI, vou até escrever mais. Se sobreviver a isso tudo.

Acho que a pandemia, mortes por todo lado, desinformação, a falta de perspectiva de voltar a ter uma vida, lockdown, trabalho de casa, tudo isso e um tanto mais, pesaram em mim como poucas coisas o fizeram nesses 44 e cacetada de vida. 

Eu olho pra frente e não vejo nada. Eu tento sorrir e sonhar, mas só me pego sobrevivendo, dia após dia. Sem sentidos, sem encontrar sentido. Seguindo, por seguir. 

A vida é assim mesmo, né? Então, pra que viver? Preciso achar algum brilho em o que quer que seja, antes que seja tarde demais e a noite apague todo e qualquer brilho...

terça-feira, julho 14, 2020

Tem uma danada de uma  alergia que da aqui ao polen (sim, ao polen) conhecida como hay fever.
Ontem tive meu tremendo episodio de hay fever. Olhos lacrimejando, garganta arranhando, nariz escorrendo, ate fraqueza senti...
E a falta de ar foi psicologica, obvio. Ansiedade

Na minha cabeca comecei a me despedir do mundo e quis contar algumas historias antes de morrer pelo covid que nao tinha. Historias de shows, perrengues, coisas engracadas, memorias que sao so minhas e, de verdade, nao fazem sentido a maioria das pessoas.
Mas nao fiz nada, nai escrevi aqui, nao gravei podcast ou o que quer que fosse...

Ai nao morri, acordei melhor e sem alergia e resolvi escrever. Ainda nao sao as historias ou os perrengues, mas eles virao.
Isso se ja nao estiverem aqui descritos. Mas acho bem dificil, sou um relapso em manter esse blog ativo e operante.

Sera que consigo? Prometo tentar

sexta-feira, julho 10, 2020

Qual o sentido da vida?
qual o meu sentido da vida?

Ontem assisti ao documentário sobre a vida do Epstein, o milionário predador sexual que abusou de centenas de menores em suas mansões e até mesmo em sua ilha particular, seu pequeno país onde sua pavra era a lei.

Acho que eu sou meu pequeno país, mas nem em mim minha palavra é lei.

O sentido da vida são os outros, basicamente. Ser o melhor pra eles, talvez criar a melhor personagem para cada situação, a ponto de não saber mais se sou o Luis, o Fernando, o Taylor ou o Carvalho.
Ou sou todos eles.

O sentido da vida é conhecer tudo. Sentir tudo. Provar tudo. Ver e visitar tudo.

Em determinado momento, era ouvir todas as canções. Provavelmente para recuperar os anos perdidos morando em uma cidade desconectada do mundo... Comprei muita música, fiz download de milhares de discos.
E de tanto consumir, acabei só, numa caixa onde apenas ressoo comigo mesmo. Cercado de vazio.

Estaria o sentido fora de mim?  Na religião?  Na caridade e benfeitoria?
Ou seriam essas apenas faces essenciais do sentido de todos os seres viventes?
Onde foi que me perdi?

Tantas respostas, sem perguntas.
O sentido é hoje. É começar sempre, de novo e novamente. Sem parar para pensar.
Sem penar.

Amanhã nunca chegará. Mas continuaremos andando em direção a ele até o final de nossas míseras vidas

segunda-feira, junho 29, 2020

GENTE, Julho de 2020 e nenhuma postagem no blog ainda?
Como assim? Nao posso passar um ano sem escrever aqui.

Nao posso esquecer desse espaco que fara, CARALHO, vinte anos em 2021
parei pra pensar, seria melhor deixar o blog pra la?

Nada disso...
Vamos que vamos. Prometo escrever mais coisas aqui. Estou melhor, acho.
:)

quinta-feira, dezembro 26, 2019

Sou uma pessoa tropical.
Equatorial.
Somos, latinos, um povo unido pelo estado geográfico de direito, pelos abraços, pelo afeto que demonstramos com orgulho, pelo sol e pela areia nos pés. Pela falta de tecido cobrindo o corpo, pelo suor e pelas frutas suculentas e abundantes. Pelo som que criamos e que embalam gerações, em folias por todo o mundo.

Sou quente, caliente, da floresta, do mar, da manga, sou daí, não daqui. E ainda assim, aqui estou.
Então foi Natal...
E passei aqui, no frio, comendo comidas de frio. Ok, mentira, comi farofa e o tempo nem está tão mal. Em torno dos 10°.

Escrevi, uns posts atrás, desesperado. Estive mal. Como poucas vezes estive. Todas as minhas forças se foram e nada fazia mais sentido. Ficava deitado e só tinha pena de mim. Pensei em suicídio milhares de vezes. Era como o único conforto que tinha. Pensar em me matar. Agradeço por não ter uma arma em casa.

Entendi que a situação na qual estava não era fácil de sair. Precisava de ajuda. Busquei ajuda, tratei-me, construí resiliência, coloquei as mãos novamente no volante e voltei a manejar meus rumos.
Mas sumi. O ano está acabando, mais um, e não tenho vontade de mandar mensagens para ninguém. Não mandei Feliz Natal pra ninguém (se vc recebeu um, parabéns  vc é alguém realmente importante). E provavelmente continuarei nessa solidão em vida, numa megalópole, até que alguém se aproxime.

sexta-feira, novembro 08, 2019

Enquanto olhava para o mapa da Europa e para os numeros da populacao dividida por pais, perdi uns segundos pensando. Olhei a projecao do crescimento populacional e ha, na verdade, um decrescimo projetado, a partir de 2035. Em 2095 chegaremos a um numero de habitantes na Europa proximo ao dos anos 60. Claro, dados da internet nao podem ser confiaveis, mas penso que somos um ser vivo – nao so eu ou voce, mas a populacao como um todo e o planeta, por que nao?
Percebemos a necessidade de diminuir nosso cresimento, como um parasita percebe que se sugar mais uma gota de sangue ira matar seu hospedeiro. Estamos buscando o equilibrio, percebendo que do jeito que esta nao da e comecamos a nao ter filhos. Talvez ter filhos agora, seja uma das acoes mais altruistas que podemos tomar, visto que deixxamos de ser sos e independentes e nos prendemos a algo para o resto da vida. Na contemporaneidade liquida, uma verdadeira ode ao proximo e ao planejamento de longo prazo.
Sobre o planeta, gaia, ou como queira chamar, ele nao apenas nos hospeda. Somos parte unica dele, como todos os outros animais, numa grande harmonia ecologica-mineral-biologica. Daqui nao saimos, criamos tudo o que temos com os recursos vindos do planeta e somos o que somos, seres vivos, criados com o que temos aqui. Nada mais justo do que reequilibrar a massa biologica e devolver espaco e materia-prima para recuperar especies em via de extincao ou para evitar que nos sejamos a nossa propria causa de extincao.

domingo, outubro 06, 2019

Se você lê isso, fica aqui meu pedido de socorro...
Fala comigo, puxa papo, diz que vai ficar tudo bem.
Eu já não tenho mais forças, já não tenho direção, não tenho propósito.
A minha vida está me corroendo e, acredito, escorrendo por entre meus dedos...

domingo, agosto 25, 2019

ninguém sabe o quão difícil é.
o quanto o corpo pesa quando a força não vem.
a vontade de ficar deitado, jogado, largado...
ninguém sabe como é não se sentir em casa em nenhum lugar. como é odiar ser e estar, quem você é e onde se está.
ninguém sabe como é difícil ter saudades. Ser saudades. ninguém sabe como é esquecer palavras, não achar os acentos no teclado, não conseguir se comunicar.
ninguém sabe. e ainda assim, todo mundo sabe

domingo, junho 02, 2019

Estive pensando (olha o perigo) e parece que a vida passa uma faca nas suas relações depois dos 40. Tudo bem que já tô nos 40 tem 3 anos, mas a realidade é que abaixo dos 40, pouca coisa faz sentido.
A gente muda, óbvio, muda para melhor. E quem ainda não mudou, não consegue entender. Não é como se o céu se abrisse em sabedoria divina. Não é isso. Mas é uma serenidade, uma calma para as coisas que você não tem antes. Como se a proximidade do fim, desse mais vontade de curtir cada pequena coisa. Não há a pressa de se ter tudo, há o prazer em sorver o que se tem.

A beleza muda, também. A mulher de 40 tem algo inexplicável nela. Uma beleza única e indistinguível para os mais moços. Os fios grisalhos cor de prata, vestidos como coroa, são tão lindos e tão menosprezados.
Ah, pobre do homem que só quer a juventude, quando o que se deveria buscar é a plenitude.
E essa, meus amigos, só começa a aparecer lá pelos 40.

terça-feira, maio 21, 2019

Tenho muito medo de morrer.
Mas o medo está passando.
E o enfado é tanto, que até a caveiruda já não parece tão assustadora.
Estou velho de novo. Cada ano que passa fico mais novo e mais velho. Um dia de cada vez. Mas hoje, estou velho, esfarrapado, carcomido...

Sofro pelo passado, pelo futuro que pode não acontecer e pelo presente que se faz de esperto e sabe se esconder e fugir de supetão, a todo instante.

Lembro de um sonho perdido, em algum lugar da minha memória. Não tenho a lembrança completa, só umas pequenas sensações de pertencimento e flashes de algo que não faz sentido. Coloco uma música triste para tocar, penso em me embebedar e penso se ainda vale à pena alguma coisa.

Hoje sofro por sofrer, por esporte, por prazer. Hoje não tenho futuro, esperança ou perspectiva. Hoje, sou velho. Amanhã, talvez, nasça jovem novamente...

A ver. A ver.